É comum que as pessoas se autodescrevam como boas, tolerantes, colaborativas, esforçadas. Mas você é o que faz e não o que diz fazer
Você é o que faz e não o que diz
Já falamos sobre esse assunto aqui no blog, mas hoje resolvi dividir com vocês o artigo abaixo publicado na minha coluna do R7. Confira!
Ao longo da minha carreira já tive de demitir mais de uma centena de pessoas e, por experiência própria, posso dizer que nunca é algo agradável.
A primeira vez que tive de fazer isso, sem dúvida, foi a pior.
Não dormi nada na noite anterior e perdi totalmente o apetite.
A única coisa em que eu pensava era como seria a reação da pessoa? Ela vai ficar triste e chorar? Ou vai fazer um escândalo, me ofender e sair batendo as portas?
Mas foi tudo muito diferente do que imaginei, pois a pessoa deu de ombros, declarou em tom desdenhoso que aquele emprego era insignificante e que não via a hora de “mudar de ares”.
Juntou suas coisas prendendo a respiração e, por fim, soltou: “Posso ir agora ou você quer mais alguma coisa?”
Não me recordo se respondi algo, mas vê-la ir embora me trouxe um alívio tão grande que, sem perceber, passei a chave na porta como se quisesse garantir que nunca mais teria que realizar uma tarefa tão indigesta.
Mas, mal sabia eu que seria a primeira de muitas.
Daí em diante tive experiências das mais diversas.
Houve vários casos em que as pessoas saíram felizes por conta da indenização; outros que me ameaçaram de muitas maneiras diferentes; os que agradeceram o “favor” por estarem descontentes, mas sem coragem de se demitir e muitos que choraram copiosamente, enquanto eu não sabia o que fazer ou dizer.
A “fujona”
A ocasião mais curiosa foi a de uma funcionária que, ao saber que seria demitida, passou a se esconder todos os dias por mais de uma semana.
Sabíamos que ela comparecia ao trabalho, pois tínhamos as imagens das câmeras da recepção, porém, ela passava o dia fora da sala, entrando e saindo dos departamentos, sempre contando com a conivência dos colegas, pois era uma pessoa divertida, de quem todos gostavam muito.
O fato é que a moça popular vinha defraudando a empresa havia meses (ou anos) e não era mais possível mantê-la no quadro.
Por fim, ao dar de cara comigo em um corredor, eis que ela corre e se tranca na sala de uma colega para tentar evitar o inevitável.
Bati à porta e nada.
Pedi que ela saísse e nada.
Esperei dez minutos e nada.
Entrei na sala ao lado e fiquei conversando com uma das gerentes até que abrissem a porta e nada!
A situação ridícula se estendeu por mais de três horas até que, acredite ou não, tive de passar a carta de demissão por baixo da porta!
Por mais que as reações tenham sido diferentes, percebi que há um padrão quando esse tipo de coisa acontece e que tem a ver com esta análise: geralmente as pessoas têm uma percepção bastante equivocada de si mesmas.
Elas afirmam que sempre foram dedicadas, embora estivessem fazendo seu trabalho com desleixo; que sempre deram o seu melhor, embora tratassem os clientes desrespeitosamente; que fizeram o possível e o impossível em prol da empresa, embora não conseguissem nem sequer ser pontuais.
Até mesmo a “fujona” se posicionou como injustiçada, apresentando justificativas para cada uma de suas várias fraudes, deixando claro que nenhuma delas foi por “vontade própria” e que ela jamais faria aquilo novamente.
“Me dá só mais uma chance”, ela suplicava sem parar, enquanto se agarrava a um rádio Nextel dizendo: “você não pode tirar ele de mim, eu preciso falar com as pessoas, eu preciso me comunicar… tudo menos o rádio!”
E, decerto, precisava mesmo, pois a conta – paga pela empresa – era surreal. Simplesmente dez vezes maior que a do presidente da companhia…
Ossos do ofício
Depois de adquirir certa experiência, a cada demissão eu apresentava uma relação de motivos pelos quais a pessoa estava sendo desligada.
Eram dados, fatos e números reais, mas que as pessoas simplesmente pareciam não acreditar que se tratava delas mesmas.
Cada item da lista era confirmado com perguntas diretas, como:
“Este atestado médico falso que você usou para ficar dez dias em casa, por conta de uma doença que sua própria mãe confirmou que nunca existiu, seria verdadeiro?”
Ninguém negava os motivos, porém sempre havia uma justificativa do tipo “eu não sou assim, eu não faço essas coisas, foram só três ou quatro vezes…”
O que determina quem nós somos é o que fazemos e não o que dissemos que fazemos.
Se você se acha caridoso, mas não ajuda ninguém, significa que você não é quem acha que é.
Se pensa que é competente, mas vive enrolado e fazendo tudo pela metade, significa que você não é quem pensa que é.
Embora estejamos na era do engano, onde quase nada é o que parece, o maior de todos eles ainda é o autoengano.
Nos vemos!
Confira o post anterior clicando aqui.
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“Houve vários casos em que as pessoas saíram felizes por conta da indenização”
Essa é muito comum e não consigo entender. A pessoa vai ficar desempregada, nem deve ter dinheiro guardado, a indenização uma hora acaba e só aí a pessoa “entra em desespero”.
Obrigado pela reflexão! A partir de agora antes de falar quem eu sou vou me analisar para ver se preciso corrigir algo em mim mesmo. Ótimo sábado!
Bom dia Paty, ótima materia.
Bom dia Patrícia, esse seu artigo me fez eu lembrar quando eu trabalhei e tinha que demitir algum funcionário não era fácil. Porém eu tinha um patrão que a cada 24 meses, ele trocava toda equipe de loja, eu achava um absurdo, e ele fala Eduardo, hoje você fica chateado com isso mas da qui alguns meses , você vai ver como a loja vai melhorar. E cabei descobrindo que ele estava correto, as lojas passavam a vender muito mais que antes. E cheguei a conclusão que certas mudanças você melhora e muito os seus resultados. Obrigado pelos seus artigos diário. Bom dia Eduardo Almeida.
Infelizmente isso é real. As pessoas entram “cheias de gás” para trabalhar, começam dando o seu melhor, mas com o passar do tempo, perdem aquele gás e se enchem de “direitos”, inclusive o direito de fazer as coisas de qualquer jeito…
Perfect! Patricia tem um filme ? “Amor sem escalas “ que e texto faz parte. Warm regards!
Obrigada pela dica!
Bom dia!!!
Boa tarde querida
Gosto mesmo é de pensar e refletir , antes de realizar QQ tarefa a ser realizada.
Não consigo fazer as coisas de qualquer jeito, acho até que sou um pouco perfeccionista.
O meu tempo disponível é para ler bons livros, textos etc.
Seus ensinamentos sáo edificantes para mim.
?❣️❤️
Fazia estágio e os funcionários do local era muito mal educados, algo que me tirava do sério, pois sempre tive comigo que já que é para fazer, vamos fazer da melhor forma possível, pois, fazer com desdém é pior ….. e eram pessoas que trabalhavam cuidando de outras pessoas e eu não conseguia entender a má vontade, o desrespeito para com o próximo…. tanto que me uma vez cheguei e falei…. peça a conta e de a oportunidade a outras pessoas que possam fazer muito melhor do que você, e vá ser feliz fazendo qualquer coisa, menos essa da qual você está saturada e por conta disso descontando em pessoas que estão aqui apenas para aprender, embora acredito que você não passou por isso, simplesmente nasceu, cresceu e surgiu aqui onde você está agora…..
Acredito nessa mudança no local de trabalho, é essencial… acredito que é um “empurrãozinho” que se dá a pessoa!
Obrigada.
Boa tarde querida! Nossa já passei por isso, ter que demitir um colega de trabalho ñ é fácil, passava noites sem dormir e o pior eu que tinha que escolher a pessoa a ser demitida ?. Graças a Deus hj trabalho sozinha?
Boa noite Patrícia
Tudo depende de disciplina e organização.
Quando me sinto indecisa em tomar alguma decisão, paro e respiro fundo , então deixo para resolver no outro dia..
Tem situações que as vezes sai do controle ,aí pego a Bíblia e vou ler .
A palavra de Deus nos dar sabedoria para tudo.
?❣️?
Olá Patrícia, boa noite! Ao ler este post de hoje fiquei imaginando como seria essa situação inusitada de “passar a carta de demissão por baixo da porta!”. Pensei já ter “visto de tudo” e esse evento ocorrido, entendi como necessário e, realmente me surpreendeu! (rs…rs…). Acrescento o que está em Provérbios 28:1 “O ímpio foge, embora ninguém o persiga, mas os justos são corajosos como o leão.” Bem, falando sobre “Você é o que faz e não o que diz” expressa o oposto do que se pode ver nas postagens pela internet. Há quem diga que faz de tudo, que está muito bem, passa suas férias sempre em um belíssimo lugar, que tudo é maravilhoso o tempo todo mas… na realidade, todas essas “verdades” podem não passar de “poses para foto” ou mesmo o uso de alguma imagem editada para “favorecer” o que se diz. Trata-se das mentiras confortáveis e verdades convenientes. Então, sobre “O que determina quem nós somos é o que fazemos e não o que dissemos que fazemos.”, acrescento o que está em Eclesiastes 11,4 “Quem fica observando o vento não plantará, e quem fica olhando para as nuvens não colherá.” E finalizo acrescentando o que está em Efésios 3,20 “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós,”. Abraços!
Profundo! Bem isso!
Olá Patrícia!
Essa da “fujona” foi engraçada rsrs. Como meu negócio era pequeno, só fiz uma demissão por conta do movimento fraco, ela ficou triste e eu também, mas era preciso. Infelizmente a cada dia que passa o ser humano vem engando a si mesmo, todo mundo faz, menos a pessoa. Eu fico sem ação quando converso com uma pessoa que se auto engana, só escuto, pois, por vezes tentei fazer a pessoa enxergar a sim mesmo, mas foi o mesmo que correr atrás do vento (como disse Salomão).
Grande abraço.
Olá Paty… que experiência compartilhada incrível… pufe me analisar ainda mais, analisar meus pares com quem trabalho e ainda pensar como dono!!!
Bom dia!!! Qtos ensinamentos a cada desafio. Essa postagem nos alerta a sempre fazer uma auto-avaliação, para não perdermos “o gás” nas coisas que fazemos. Hoje em dia as coisas acontecem muito no automatico e a maioria das pessoas não se preocupam em fazer cada vez melhor, em se tornar uma pessoa melhor. Estejamos vigilantes sempre!!! Obrigada Patricia!!
tive que rir da fujona, aliás, o ditado está certo: “só teme quem deve”