Uma professora da Harvard Business School vem estudando há mais de 15 anos um tema muito curioso: como as pessoas julgam as outras. Veja o que ela descobriu!
A psicóloga e professora da Harvard Business School, Amy Cuddy, em seu livro “Presence” (Presença), afirma que existe um padrão na forma como as pessoas julgam as outras. Segundo as conclusões de Cuddy, assim que uma pessoa conhece outra, ela tenta responder o mais rápido possível a duas perguntas:
- Posso confiar nesta pessoa?
- Posso respeitar esta pessoa?
Veja que curioso: as pessoas buscam, antes de qualquer coisa, saber se o que a outra está dizendo é realmente verdade, se ela é a pessoa que diz ser e se a imagem que ela passa corresponde ao que ela parece ser.
Vou dizer uma coisa que talvez faça você ficar chocada, mas raramente confio em alguém logo de cara. Raramente mesmo. Não que eu ache que tudo o que a pessoa diz é mentira ou que ela está me enganando, não é isso. A questão é que aprendi a separar o que significa dar um voto de confiança do que significa confiar. Eu dou sim, um voto de confiança, mas a confiança propriamente dita só mesmo com o tempo e com o convívio.
Talvez fique mais fácil de entender ilustrando com uma história que aconteceu muitos anos atrás. Aos 8 anos eu tive uma crise de apendicite e tivemos que correr para o Pronto Socorro. Um médico japonês me examinou enquanto comia uma tangerina e cochichou algo com meus pais.
Então, perguntei para o meu pai: “O médico disse que a gente já vai embora?” E ele respondeu: “Lógico, a gente já vai embora. O médico disse que não é nada.” Apesar de ter dito o que eu queria ouvir, eu sabia que meu pai não era de confiança. Quase tudo o que ele falava (que era bem pouco) era só por falar.
Depois, perguntei a mesma coisa para minha mãe, mas ela não respondeu nada, apenas balançou a cabeça negativamente. Como eles estavam cada um de um lado da maca, virei de novo para o meu pai e perguntei pela segunda vez: “Nós vamos mesmo embora? Minha mãe tá falando que não…”. E ele, mais uma vez, afirmou que sim, que já já estaríamos em casa, e inventou toda uma história. Olhei outra vez para a minha mãe e ela apenas balançou a cabeça de novo, negando o que meu pai disse.
Eu dizia para a minha mãe: “eu acho que você se enganou… o médico vai me deixar ir embora sim, o pai disse isso, isso e aquilo…”, mas ela continuava balançando a cabeça negativamente. Não precisou de uma palavra sequer para que minha mãe me convencesse de que estava falando a verdade, enquanto eu sabia que todo a conversa mirabolante do meu pai era mentira.
Isso porque, meu pai, nas raras vezes que falava conosco, sempre dizia o que queríamos ouvir, mas nunca era verdade. Já minha mãe falava coisas nem sempre agradáveis, mas que sempre eram verdades.
Desde cedo aprendi que a confiança – como toda qualidade rara – tem seu preço. Isso porque confiança não é algo que se compra ou se vende, mas sim, se conquista. E essa conquista exige sacrifício e perseverança. Sim, o sacrifício de ser honesto, de honrar sua palavra, de agir com justiça e imparcialidade, ainda que vá contra a vontade das pessoas e que desagrade a tantas outras. Ou seja, é o sacrifício de nadar contra a maré. E não só hoje, mas sempre.
Quando o assunto é trabalho, as pessoas logo imaginam que o que mais vale é a competência, por isso, se empenham em impressionar as outras pessoas por suas qualidades profissionais, nem que para isso tenham que mentir. Ou você acha que tudo o que as pessoas colocam em seus currículos é a mais pura expressão da verdade?
Mas nesse estudo, Cuddy destaca que a confiabilidade é o fator mais importante. E pode ter certeza que é.
É claro que, como mencionei, é impossível saber se uma pessoa é ou não de confiança nos primeiros contatos, pois isso se adquire com o tempo. Mas há um jeito de abreviar esse tempo: faça para os outros o que você gostaria que fizessem por você.
Se você adotar essa conduta, vai ser difícil mentir para alguém, enganar alguém, fazer coisas escondidas, entre outras tantas coisas. O restante fica a cargo do bom senso, pois é óbvio que não convém a ninguém sair por aí gritando coisas aos quatro ventos só porque são verdades. Pense antes de agir, reflita antes de falar.
O preço é alto, sem dúvida, mas isso fará de você uma pessoa livre, pois o julgamento dos outros, ainda que discriminatório e injusto, não vai lhe afetar, afinal, a sua consciência estará limpa.
Nos vemos!
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Interessante este post Dna. Patricia.
Como diz o Bispo Macedo: ” Eu prefiro um tapa da verdade a um beijo da mentira”
Verdade é aquilo que nos liberta. E se formos verdadeiras. Somos respeitadas. Mesmo que desconfiem ou nem acredit, como disse: temos a consciência limpa. Ota e nada melhor que isso…. 🙂
Perfeito.. obrigada pela linda e importante lição.
Pense antes de agir, reflita antes de falar.
Se as pessoas sempre fizessem isso, seria evitado muitos problemas, muitas magoas.Na fé, beijinhos
a confiança é fundamental para qualquer relacionamento.
O que falta hoje nas pessoas é um caráter verdadeiro. Tudo que fazem e dizem tem alguma mentira nada é 100% verdadeiro. Infelizmente as pessoas hoje em dia não tem coragem de assumir um caráter verdadeiro, mais quem tem, como você diz anda de consciência limpa.
Muito interessante Paty, lendo sobre isso, confiança e caráter me vem a mente um Provérbio, “mas vale o bom nome que muitas riquezas” e bom nome é ser enxergada como uma pessoa de confiança.
bjos.
Eu sempre pensei que fosse de confiança. Mas depois que li esse post entendi que estou falhando muito nessa parte. Digo que vou visitar uma amiga e nunca vou, que vou tomar um café e nunca vou, que vou ligar mas nunca ligo. Sempre ocupada demais. Preciso me corrigir. Realmente ser de confiança exige sacrifícios e disciplina.
Boa Noite Patty ,
Concordo plenamente com o que escreveu.
Pessoa de confiança é joia rara . Somente com o tempo é que mostra quem é quem .
Mas pequenos detalhes não passam despercebidos para quem tem discernimento.
Costumo dizer que Judas ainda tem primas vivas rssss
Bisous – Cidalia