Desafio Detox #9 – Corte o mal pela raiz

14/06/2016

Desafio Detox #9 – Corte o mal pela raiz

Muitas vezes queremos resolver os problemas cortando galhos e folhas, mas só conseguiremos um resultado efetivo se formos direto à…

Muitas vezes queremos resolver os problemas cortando galhos e folhas, mas só conseguiremos um resultado efetivo se formos direto à raiz. E é isso que vamos fazer hoje!

8014876_YNpfkNo Desafio #8 você analisou os motivos pelos quais age como age e não consegue se libertar de alguns maus costumes, hábitos e até mesmo conceitos errados que tem sobre si mesma.

Hoje vamos aprender como cortar esses males pela raiz e fazermos um verdadeiro detox.

Vou dar o meu exemplo para que você possa visualizar como se livrar de um mal que fica camuflado durante anos na vida de uma pessoa, sem que ela nem sequer perceba.

Você que me acompanha há algum tempo sabe que vira e mexe eu falo sobre meu marido, minha mãe, minha irmã e alguns outros membros da minha família. Mas certamente você quase nunca leu uma menção ao meu pai (a não ser em um dos meus livros onde comentei que ele não ajudava financeiramente em casa). Ele não foi uma pessoa presente na minha infância, nunca foi me buscar na escola (mal sabia onde eu estudava, aliás), nunca perguntou se eu precisava de alguma coisa, enfim, era um estranho dentro da nossa casa.

Até bem pouco tempo eu achava que isso não havia me afetado, pois eu sempre fui independente e consegui me virar de um jeito ou de outro, sem a ajuda dele. Aprendi que havia uma pessoa com quem jamais eu poderia contar e segui em frente.

Porém, no meu dia a dia, eu tinha uma dificuldade muito grande em confiar nas pessoas. Faço amizade muito facilmente, converso, dou risada, mas confiar mesmo em alguém, era algo muito difícil. Desde coisas pequenas como não acreditar que a pessoa chegaria no horário para uma reunião, até coisas maiores como indicar uma pessoa para uma vaga de emprego. Eu não queria me comprometer caso a pessoa não cumprisse bem o seu papel.

Há quem pense que, para certas coisas, ter “um pé atrás” até ajuda, pois isso vai livrar a pessoa de cair em roubadas. Eu mesma pensava assim, até que, mesmo me cercando de todas as providências possíveis perdi tudo em um negócio que fracassou.

Até o dia que percebi que não tinha amigas e que, fora as pessoas do trabalho, não me relacionava com ninguém. Eu morria de medo de fazer um evento e não aparecer uma viva alma, então nem passava pela minha cabeça dar uma festa… No fundo, eu achava que todo mundo, cedo ou tarde, ia me decepcionar. Por isso, não me apegava a ninguém.

Há um tempo atrás, ouvi uma moça contando sua história e dizendo que havia descoberto que não se valorizava porque o pai a havia abandonado quando ela tinha meses de idade. Pensei na hora: “ai, garota! Pelo amor! Isso já faz 30 anos, bola pra frente!” Mas depois, ouvindo a história dela, percebi que eu estava vivendo a mesma coisa.

Por não poder contar com o meu pai, eu vivia querendo provar que não precisava de ninguém. Por saber que ele nunca compareceu a um evento na escola e que nunca foi a uma festinha de nenhum dos meus aniversários, eu nunca dei uma festa. Por saber que ele causava uma decepção atrás da outra, eu ficava esperando as pessoas me decepcionarem. E é claro que isso nunca me trouxe nada de bom.

Meu pai faleceu há quase 20 anos, mas mesmo assim, eu ainda tinha essas raízes dentro de mim me intoxicando. O que eu fiz foi entender que aquilo era um problema e que ignorar simplesmente não era a solução. Busquei ajuda espiritual e me livrei daquelas raízes. Quando nosso interior é forte, tudo no nosso exterior muda.

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Por isso, convido você a conhecer o Projeto Raabe, que cuida de mulheres que sofrem algum tipo de violência ou trauma. Eu achava que não me encaixava nesse grupo, pois não sofri nenhuma violência. Porém, eu carregava um peso, um trauma, algo que precisava de uma cura interior. E é isso que o Projeto Raabe proporciona.

Para saber mais sobre o projeto, visite o site do Raabe clicando aqui. Você pode assistir às palestras, ter acesso a histórias de outras mulheres que se livraram de seus problemas e muito mais. Para se inscrever no próximo curso de Cura Interior, clique aqui e veja como participar. É gratuito!

Tenho certeza que você será outra pessoa! 😀

Nos vemos!
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18 comentários

    Bom dia,Paty. Me identifiquei com a sua história, pois vivi exatamente isso e hoje passo por diversas situações devido a essa falta do meu pai em todos os processos da minha vida. Reconheço que preciso fazer algo a respeito.

    Bom dia Patrícia, obrigada!!! Já tinha me inscrito para esta edição do projeto Raabe no sábado, após a reunião do Godllywood. Vi o quanto é e será importante, ainda mais que quero priorizar Deus em tudo; necessito urgentemente “curar as feridas” para avançar. Que Deus abençoe!!!

    Muitos bons seus conselhos, presentes no “Desafio Detox”. É uma gama de ferramentas para “faxina geral” na vida das pessoas. Sempre temos algo a resolver, algo que incomoda, algo que não vai bem ou simplesmente algo para melhorar.

    Sua história é mto parecida com a minha. Obrigada por compartilhar Patrícia.

    Olá. Os dois últimos desafios me ajudaram a refletir sobre coisas que preciso mudar e não consigo.
    Já havia assistido palestras falando sobre o grupo Haabe, porém nunca caiu a minha ficha que este projeto serve para resolver questões que na minha cabeça são coisas bobas. Vou procurar saber mais. Obrigada!

    Meu Deus !! Como seu post mexe comigo Patty..

    Até uns tempos atrás, quando ouvia testemunhos de pessoas que dizem que não são felizes porque não tiveram pai, sempre pensava a mesma coisa : mais vale não ter tido , do que ter tido ” sem ter”…..era tão dificil em casa que criança muitas vezes desejei sua morte.

    Até que há pouco tempo, assisti as palestras da Cura Interior no univerparacrer.com , a cura começou então!! Olha , comecei a pensar em tudo que meu pai fez e não mais por tudo o que não fez como pai presente.
    Comecei a pensar que ele nunca me deu carinho quando criança , mas que este meu pai arriscou sua vida para fugir de Portugal para França no tempo de Salazar, afim que seus filhos cresçam libres, sem mesmo falar o idoma..
    Estava a semana passada comentando sobre isto aqui com uma pessoa , e atè cheguei ao ponto de lhe dizer o quanto eu gostaria que ele ainda fosse vivo para lhe puder agradecer…
    Hoje com este post , posso afirmar que vale a pena assistir ao projeto Raabe. Patty este meu testemunho é só uma ligna de tudo o que eu tenho a dizer , de todos os traumas vivifies com ele… Mas hoje estou curada dessas raizes entrelaçadas
    em mim durante quase 60 anos!! Hoje me sinto agradecida por toda a boa parte de sua personalidade, porque aprendi à sombra dele a guerrear a vida e ir à luta sem medo … Aliás para chegar aqui ???
    Obrigada a todas que dão seu tempo neste projeto Raabe , e obrigada a si por me dar espaço no seu blog para eu enfim dizer que ” as raizes foram cortadas para sempre” , e no meu coração está agora um muito obrigada meu pai , o senhor não soube nos amar porque também nunca foi amado, e hoje eu entendo muitas coisas …”

    Beijinho Patty ?

    Olá!! Boa tarde meninas!

    Que maravilha esse detox, faz com que enxergamos os pontos que não queremos ver.

    Todos temos feridas abertas que precisamos vencer, criar hábitos de sucesso para romper e enfrentar, e dizer que não queremos mais ser acomodadas, mas sim reagir!! Bora reagir?!!! 😉

    OBs: já anotei na minha agenda e estou espalhando pra quem precisa do projeto RAABE

    Meu pai também é assim me identifiquei muito com o que você escreveu. Como faço para mudar, tem alguma dica que você possa me dar? desde já agradeço.

      Oi, amiga. O que posso lhe dizer é que se ele é assim existe um motivo para isso. Se ele é ausente, provavelmente sofreu pela ausência de alguém. Se não sabe demonstrar seu amor é porque também não aprendeu. Se não faz parte da sua vida, talvez não se julgue merecedor disso. É preciso tentar entender as razões dele e compreender que ele também tem seus problemas e traumas do passado. Veja-o como um ser humano antes de vê-lo como um pai que tem obrigações a cumprir. Isso pode ajudá-la a não criar mágoa dele, mas sim, compreende-lo. Mude o seu comportamento em relação a ele sem esperar que ele mude. Bjs

    Boa tarde, quero dizer que a tempo leio os seus post, tenho seus livros, gosto de seus comentarios. Mas o de hoje foi na ferida mesmo, eu sou exatamente assim, sim amigas, e não confio em ninguem.
    Obrigada porque eu nunca enxerguei ser isso uma raiz podre, mas quero sair deste jejum diferente, tenho visto muita sujeira dentro de mim e quero mudar,estou ouvindo todo dia a Viviane Freitas e tem sidi otimo.
    Obrigada, por se abrir conosco.

    O detox do post passado está me ajudando. As raízes do passado me prejudicaram muito.

    Bom dia. E quando se trata de mãe ausente?

      Na verdade o conceito é o mesmo. Se sua mãe foi ausente provavelmente isso lhe afetou de alguma maneira e é necessário que vc descubra essas raízes para não sofrer mais por coisas do passado. Aconselho que vc busque ajuda do projeto Raabe, pois tenho certeza de que vc terá uma nova visão de tudo isso. Bjs!

    Bom dia Paty!
    Me identifiquei muito com sua história, pois vivi praticamente tudo isso que você viveu e o meu comportamento com as outras pessoas também era o de “conversar, rir, passear, mas não confiar” rsrs
    Tenho procurado ser diferente e sinceramente até ler este post, não sabia que isso se tratava de um trauma de infância..
    Agradeço por compartilhar conosco suas experiências, pois assim, nos enxergamos e partimos para a mudança! Que Deus a abençoe ainda mais. Bjss :*

    Ahhh, que post maravilhoso! Acredito que poucos de nós tivemos pais “perfeitos”. Por isso esse texto se encaixa pra maioria de nós. O lance é procurarmos ajuda e deixarmos de sermos vítimas das circunstâncias.

    “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você. ”

    Bjs

    Puxa que legal ler sobre isso. Há algum tempo venho tentando encontrar a raiz do meu problema que é carência de ter um companheiro do lado. Mesmo cercada de familiares e amigos estar sozinha para mim é sempre um pesadelo, uma sensação de fracasso. E o engraçado é que quando tenho um homem do meu lado me sinto presa, tendo que me dedicar a alguém, e vejo o quanto é bom ter privacidade, estar sozinha. Até que percebi que a raiz estava no trauma de ter sido abandonada pelo pai ainda criança (éramos muito apegados) e a separação me trouxe danos e traumas que só Jesus pode curar. Depois veio o segundo abandono: o divórcio. Então percebo que isso não é nada mais nada menos que carência de uma figura masculina presente, algo de um passado distante que tenho que me desfazer, uma raiz de amargura muito ruim e que tem que ser cortada pra sempre. Muito bom o post.

    Olá Patrícia, também estou tentando me livrar de um trauma na adolescência quanto a questão financeira também. Na minha infância e adolescência sempre ouvia meus pais falarem que estávamos apertados financeiramente e até fazíamos umas campanhas para ajudar em casa. Minha mãe me contou que na noite em que meu pai faleceu ele estava muito feliz porque pela primeira vez havia sobrado um saldo positivo em sua conta bancária, ela me disse que falou a ele para gastarem logo e ele muito alegre lhe disse para deixar para uma emergência e a emergência, infelizmente, foi seu enterro no dia posterior (estou digitando com lágrimas nos olhos, por isso sei que isso ainda me afetada). Ainda me pego por vezes falando ao meu esposo que é melhor ter dívida porque prefiro quem eu amo do meu lado com dívida do que financeiramente estável sem ele. Estou absolutamente errada, mas ainda vejo essa sombra do passado me rondando. Tenho clamado a Deus para mudar isso, porque não quero que minhas filhas sofram financeiramente porque eu tenho esta atitude. Obrigada pelos seus incríveis conselhos. E creio que Deus é infinitamente poderoso para curar-me deste trauma. Um grande abraço.

      Vc já detectou o motivo e isso já foi um passo importante. Tenho certeza de que vai se livrar desse trauma e ter uma vida mais leve!

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