Dependência e controle – 77 de 100

08/12/2020

Dependência e controle – 77 de 100

Se você vive na dependência de alguém, esse alguém tem o controle da sua vida. Sendo assim, será que é…

Se você vive na dependência de alguém, esse alguém tem o controle da sua vida. Sendo assim, será que é tão esperto aquele que vive encostado nos outros?

Dependência e controle

O post de hoje é inspirado no comentário da Cristiane, uma de nossas queridas leitoras que sempre traz contribuições interessantes ao debate.

Segue um trecho:

As pessoas ultimamente estão aceitando ser dependentes, não somente em uma crise ou em uma situação ruim de vida. Mas passar a vida dependendo que alguém ou da sociedade. Elas estão anulando seu potencial e seus talentos para depender de alguma forma. E esta dependência passa o controle de suas vidas para as mão de quem elas dependem.

Muito se fala em empoderamento, em ser dono de si mesmo, e em conceitos como “muito eu”, “minha cara”, tal coisa ou fulano de tal “me representa”.

São pensamentos tão egocêntricos que revelam claramente porque a nossa sociedade está do jeito que está, ou seja, cada um por si!

E, antes de mais nada, a pergunta é: onde foi parar o tal “amor” que essa mesma sociedade fala tanto?

Analise bem as ideias acima (pois você pode ter sido contaminada por alguma delas) e veja se estão alinha das com o mandamento abaixo:

“Um novo mandamento dou a vocês: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros.” João 13:34 

Esta é uma amostra de que, inegavelmente, o mundo caminha na contramão dos ensinamentos ligados ao verdadeiro amor.

Embora as pessoas falem de amor, empatia, respeito e tolerância, elas agem de acordo com o que lhe favorece.

Ainda que, para que elas sejam favorecidas, outros sejam prejudicados.

Estamos vivendo em uma sociedade ególatra, que só pensa em si, mas que, para despistar, pregam exatamente o contrário do que falam.

 

 

 

Para quem não quer fazer parte disso

Se você não quer fazer parte dessa hipocrisia toda, basta cumprir o seu dever e fazer o que está na sua obrigação.

Mas se você quer ir além e se diferenciar de vez, basta fazer um pouquinho a mais.

Já tive oportunidades de trabalhar em vários países e se tem uma coisa que me chamou a atenção foi que, para me destacar, tive que fazer muito mais do que estava acostumada a fazer aqui.

Na Inglaterra, em Israel e até mesmo na Argentina (nas épocas áureas) era exigido de mim muito mais do que eu estava acostumada.

Isso porque as pessoas lá fora parecem ser mais diligentes e levar o trabalho muito mais a sério (não todas, claro).

E sempre que voltava ao Brasil fazendo o que era comum lá fora, as pessoas aqui achavam o máximo.

Porém, o nosso sistema de trabalho está embasado no fato de que o empregador tem que suprir todas as necessidades do trabalhador.

Por sua vez, o trabalhador – que é um coitado, explorado e parte mais “fraca” nos acordos de trabalho – tem de depender exclusivamente do patrão.

E o resultado é esse: pessoas que mais enrolam do que trabalham, que estão sempre reclamando “seus direitos” e que, na primeira oportunidade, passam a perna em quem quer que seja para ter 100 reais a mais.

Por outro lado, elas estão presas a empregos que, muitas vezes, detestam, tendo que “vender” 1/3 de sua vida para uma empresa e dependendo dela 100%.

Ou seja, se perder o emprego, sua renda vai a zero da noite para o dia.

Depender dos outros parece muito cômodo, porém, o preço dependência é o controle.

E, aqui vai uma grande verdade: não dá para ter os dois!

Escolha o que você quer.

Nos vemos amanhã!

 

Confira o post anterior clicando aqui.

 

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20 comentários

    Olá, Patrícia, boa tarde,
    O texto de hoje não me representa ahahahahah
    Certa vez, numa palestra corporativa, aprendi que: “levanto cedo da cama para ir trabalhar” não é uma obrigação, mas é minha vontade e por isso não tenho o direito de reclamar.
    Se não estou feliz com o que faço (o que hoje não é verdade porque amo o que faço), é simples: pedir demissão e partir para outra!
    Não faço parte da turma dos infelizes…. sou artilheira da outra turma!
    E grande parte do que sou hoje, foi por olhar exemplos (que arrastam!!) desde a Palavra de Deus até para as pessoas que andam conforme o que a Palavra diz.
    Beijos

      Hahahahaha… boa!!

    Boa tarde, e um artigo para fazer nós refletir.

    Boa tarde querida! Se tem uma coisa que nunca gostei é depender de alguém, ou alguém depender de mim, exceto os meus filhos enquanto crianças e meus pais quando eram vivos e estavam velhinhos. Sempre procurei ser independente, tanto financeira quanto emocionalmente. Um grande abraço! ??

    Olá Patrícia!
    Bem verdade cada palavra.
    Amando esse projeto dos 100 dias.
    E aprendendo muito. Obrigada por toda dedicação conosco e parabéns.

    Boa Tarde!!! ””Depender dos outros parece muito cômodo, porém, o preço dependência é o controle””
    É um preço muito alto.

    Pois é, Paty. O que eu vejo é que as pessoas querem isso mesmo. Se colocam nas mãos de outras pessoas e depois dizem que se decepcionaram com a pessoa. Ora, pera aí. Autorresponsabilidade deveria ser a palavra deste século e norteadora desta geração.

      Deveria, mas está bem longe de ser!

    “E o resultado é esse: pessoas que mais enrolam do que trabalham, que estão sempre reclamando “seus direitos” e que, na primeira oportunidade, passam a perna em quem quer que seja para ter 100 reais a mais.”
    Eu trabalhei em uma empresa onde as pessoas reclamavam quando não tinha curso, pois se sentiam desvalorizadas. Mas quando tinha achavam um absurdo estarem “perdendo tempo” com cursos e que estavam se qualificando para enriquecer a empresa. E havia pessoas que só estavam na empresa até receberem os cursos que precisavam de forma gratuita já projetando ir para outra empresa assim que conseguisse a oportunidade sem nem pensar que no mínimo deveriam aplicar o conhecimento na empresa que investiu nelas por gratidão.
    “Por outro lado, elas estão presas a empregos que, muitas vezes, detestam, tendo que “vender” 1/3 de sua vida para uma empresa e dependendo dela 100%.”
    Nesta crise pela pandemia eu tive oportunidade de ler mais seus posts e acompanhar os seus vídeos que foram um alerta para esta “dependência” de uma fonte só. Um dos bloqueios que eu tinha era esse. Ser funcionária e crescer naquela empresa mas em um emprego só. Eu nunca imaginei a possibilidade de outras fontes. Eu assisti um vídeo seu falando sobre a importância de ter uma variedade de “vaquinhas” realmente diversificadas para que se caso uma seque tenham outras para segurar a situação. Eu lembro de outro vídeo muito bom seu falando sobre as pessoas que reclamam de ganhar só um salário mínimo e que com um salário mínimo não dava para fazer nada. Aí você levantou a pergunta: Quem te disse que você só pode ganhar um salário mínimo? Que você não pode ganhar mais? ter outras rendas?
    Infelizmente na realidade as pessoas querem mais murmurar do que realmente mudar a situação.

    O que eu realmente percebi é que as pessoas estão dependendo e aceitando ser dependente. Elas nem se incomodam mais em depender de outra pessoa ou do sistema do governo.
    Temos que ter o controle das nossas vidas. Precisamos ser cabeça e não cauda.

    E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir.

    Deuteronômio 28:13

    Obrigada por sempre estar dando dicas ótimas. Estou treinando com meu filho caligrafia e está sendo muito divertido. Estou focando também em outra dica em ser mais autodidata e não ficar esperando que alguém ensine ou que eu precise daquela aptidão e não tenha. E passando os ensinamento para ele também. Que foi outro estalo que me veio em um vídeo seu que eu não poderia só depender da escola para dar todo conhecimento que eu queria que meu filho recebesse. Me veio a ideia que há conhecimentos que só eu posso dar. Além da fé eu preciso ensinar ao meu filho como cuidar do dinheiro dele. Ensinar ele a pensar e a não depender das pessoas. E outros ensinamentos que a escola não tem condições de passar. Estou também na espera do “Cofrinho Blindado” em 2021.

      Obrigada por sempre contribuir para o nosso blog e logo, logo o Cofrinho vem aí!! Bjs

    Olá Patrícia! Muito interessante esse post de hoje. Ter alguém controlando a vida de outra pessoa porque esta vive sob sua dependência, é o que se pode chamar mesmo de “fundo do poço” e consequente perda total de liberdade. Lamentável! Acrescento o que consta em 2Tessalonicenses 3,8: Nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós. Quanto ao mandamento de amar-se uns aos outros, acrescento também a palavra que está em 2Tessalonicenses 3,13: E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Abraços!

      Perfeito!

    Ótima reflexão. Incrível como encontramos ainda hoje pessoas que esperam que TUDO caia do céu. Lembro de um video seu fazendo a reflexão que Deus REage à nossa ação, ou seja, o primeiro passo precisa ser nosso. ELE já nos deu o livre arbítrio, precisamos fazer jus a essa liberdade, não nos encostando e acomodando no próximo, não entregando o cotrole da nossa vida à ninguém, fazendo (e fazendo além) a nossa parte e colhendo os frutos do que plantarmos. Abraço

    Olá Patrícia!
    Tudo bem?
    O texto de hoje me fez refletir sobre inteligência e criatividade. As pessoas vive na dependência dos outros alegando que não são inteligentes o bastante, por tanto não sabem fazer nada sozinhas. É incrível como até o ato de preencher um formulário com as próprias informações pessoais dão um nó na cabeça de muitas pessoas formadas no ensino médio. O segredo da vida é aprender, desaprender e aprender de novo. Conhecimento é poder se praticado, isso liberta.

      Exatamente!

    texto pertinente…. por isso devemos nos ater as palavras do Apostolo Paulo que diz ser um “preso do Senhor”. O mais interessante é que quando deixamos Deus controlar nossa vida, nos tornamos preso e dependente dEle; não obstante, nos tornamos livres, porque Ele mesmo afirma no texto celebre do evangelho : “conhecereis a verdade, e ela vos libertará”
    concluo afirmando que, quem se entrega a Deus para ser controlado por Ele torna-se uma pessoa LIVRE das amarras alheias e dos “vampiros de plantão”…

    beijos Patrícia

      Só em Deus temos a verdadeira liberdade!

    Boa tarde Patrícia. Primeiramente, parabéns pelo blog, acompanho há um tempo seus artigos do R7, e acho louvável seu trabalho, fomentando a reflexão sobre temas atuais e mudanças de atitude, com ênfase na responsabilidade pessoal.
    Hoje em dia temos muitas oportunidades e possibilidades de transformar coisas que amamos em formas de ganho financeiro, em comparação com os tempos da geração dos nossos pais e avós. Incrível como parece que as pessoas ficaram ainda mais dependentes de alguém (ou de algo) para subir nos degraus da vida. Pior, vejo isso em algumas bolhas sociais, onde alguns grupos ou indivíduos precisam prejudicar alguém para ter um destaque que não foi merecido. E como bem citado no texto, é daí que saem algumas “autoafirmações” de empoderamento e maturidade pessoal (tudo ilusão). É preocupante a forma como as crianças de hoje serão educadas pela geração atual, já que conceitos como trabalho árduo, disciplina e meritocracia viraram tabus em muitos segmentos da sociedade.

    Um fato que é motivo de ânimo e esperança é o crescente interesse pela educação financeira entre muitos homens e mulheres, apesar de não ser algo da cultura brasileira (o alto índice de inadimplência está aí para comprovar). Isso está ajudando pessoas a buscarem sua independência e seu lugar ao sol por mérito próprio, ao invés da busca por culpados e a espera de soluções vindas do céu em virtude do seu berreiro e vitimismo. Que esses ensinamentos ganhem força e estimulem os jovens de hoje a caminharem pelas próprias pernas.

      Que assim seja! Obrigada por acompanhar nosso trabalho e seja muito bem-vindo ao blog.

    Olá Patrícia!

    É triste ver uma pessoa que reclama o tempo todo do trabalho, insatisfeita e dependente de um trabalho que não gosta, elas acham que não tem saída e se permitem ao controle e dependência. Eu sempre comprei a paz com minha carta de demissão, nunca fiquei em trabalho nenhum que não me sentisse bem, claro que minhas decisões trouxerem algumas dificuldades, mais hoje tenho bons resultados das minhas escolhas, estou aonde sempre sonhei chegar com a graça de Deus.

    Grande abraço.

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