Você consegue aprender lições importantes com coisas simples que acontecem na sua vida?
Falar é diferente de fazer
Algumas semanas atrás, publiquei este post falando sobre como economizar até 70% na despesa com supermercado.
Dentre as várias dicas, citei empresas que vendem alimentos mais baratos e como conseguem fazer isso.
Como eu uso, compro, testo, faço, experimento o que indico para os outros, fiz compras em uma das empresas e também fiz uma assinatura para receber frutas e legumes quinzenalmente.
A primeira empresa me entregou a compra toda, mas estornou o valor de um item (coincidentemente o mais caro) dizendo que não tinham em estoque. Porém, como recebi, avisei que minha compra estava completa e fiz um pix mandando o valor de volta.
Eles ficaram muito gratos, afinal eram quase R$ 70 de uma compra total de cerca de R$ 120.
Diante disso, houve quem dissesse que a empresa deveria me recompensar, o que achei uma pena…
Sim, é uma pena que muitas pessoas acreditem que merecem ser recompensadas por serem honestas.
Se você perguntar a essas pessoas se elas acham certo roubar, elas dirão que não. E se você perguntar se elas acham que merecem receber o “prêmio honestidade” cada vez que não roubarem, elas também dirão que não.
Mas, na primeira oportunidade que têm, elas se apropriam do que não é delas (neste exemplo, não devolvendo o dinheiro, pois “o erro não foi delas”) ou querem um prêmio por fazerem o mínimo que se espera de alguém honesto.
Esse é o mundo em que vivemos: onde as pessoas falam uma coisa, mas pensam e fazem outra.
Mas, e o coco, Patricia?
A história do coco é que na empresa que fiz a assinatura para receber legumes e frutas, em uma das entregas, recebi um coco estragado.
Fotografei a fruta e mandei para a empresa pedindo que, na próxima entrega, me enviassem outro coco ou uma fruta a mais no lugar.
Eles se desculparam, disseram que farão o envio da fruta extra, agradeceram pela compreensão e se comprometeram a dar mais atenção ao despacho das caixas. Caso encerrado, tudo resolvido.
Eu não xinguei a empresa, não fui mal-educada, não ameacei de postar a fruta estragada nas redes sociais, não rodei a baiana.
Eu fiz o que as pessoas dizem que fazem, mas não fazem: tive empatia. Simplesmente me coloquei no lugar deles e lembrei que todo mundo erra, além do que, a pessoa que preparou a minha caixa faz parte desse “todo mundo”. Ela também erra, mas nem por isso tem de ser defenestrada da face da terra!
Quando nós erramos, queremos que os outros entendam, que nos deem uma chance e que lembrem que também erram.
Mas e quando erram com você? O que você faz?
Lembre-se que um dos significados de honestidade é pensar, falar e fazer a mesma coisa.
Logo, quem pensa e fala uma coisa, mas faz outra não pode se considerar verdadeiramente honesto.
Nos vemos!
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Perfeito Patrícia.
Olá Patrícia, muito boa essa mensagem. Eu trabalhei em uma empresa que fazia tudo ao contrário do que era certo. ex: cliente fazia o pedido de um tamanho , mas como não tinha em estoque eles os patrões terava a etiqueta e colocava outra do tamanho que o cliente pediu. Então cheguei para o patrão e falei , não é melhor falar com o cliente que nos não temos esse tamanho e oferecer outro com o tamanho certo. Então ele disse não vamos perder tempo. Eu falei nós vamos é perde cliente. Fiquei uns 24 meses nessa empresa . E resolvi pedir demissão. Obs: não consigo intender como uma empresa fazendo isso consegue ficar tanto tempo no mercado a empresa da qual eu falo tem 60 anos no mercado de roupas. Patrícia parabéns pelo seu trabalho. Eduardo Almeida.
Nossa Paty, aconteceu algo parecido comigo. Pedi uma sobremesa no app da loja e quando recebi estava toda revirada, com a embalagem rasgada. Sou cliente deles e nunca tinha ocorrido isso antes então chamei eles no “zap” e mostrei o que tinha acontecido. No mesmo momento já mandaram um motoboy pra fazer a troca. É como você disse, todos tem direito de errar e nossa primeira atitude deve ser considerar que todos estamos sujeitos a isso. Caso o reclamado não se posicione de forma profissional, como ocorreu comigo e com você, cabe analisar a melhor forma de solucionar o caso, agindo de acordo com nossos valores, independente da atitude do outro.
Caramba, eu semmmpre digo isso: Honestidade não é virtude.
Uma amiga encontrou um celular e com minha orientação, entrou em contato e devolveu ao dono. Achou um absurdo porque o dono não deu nenhum tipo de “recompensa”.
Oi?
Quando eu a confrontei ela respondeu: Ele não tinha obrigação, mas era um celular caro e eu podia não ter devolvido.
Jesus! Realmente, às vezes acho que o ser humano não deu certo.
Disse tudo, parabéns pelo conteúdo.
Bjss nos encontramos no próximo.
Haaaa AMO receber seus artigos!
texto perfeito e muito importante
Ótimo texto! Serve mesmo pra pararmos e refletirmos sobre nossas atitudes no dia a dia.
Boa noite Pati! Gostei muito do texto, realmente temos que refletir sobre nossas ações mediante essas situações, afinal ninguém está livre de errar. Podemos dar um feed-back, sem expor as pessoas desnecessariamente!
Verdade Paty
Amo os post
Beijo
Muito legal essa história, faz parte do nosso cotidiano.
Olá, Patrícia, boa tarde, tudo bem?
Atitudes objetivas, respostas claríssimas!
Ainda que a empresa não tratasse você da mesma forma, seria perda de tempo fazer a exposição da mesma em redes sociais – esse novo universo de fofocas, uma terra que todo mundo entende de tudo conforme estudos jamais realizados, rsrsrs.
E tem mais, né: se o assunto é empatia, isso você tem de sobra…. logo, ser bem atendida e ter o problema resolvido era o que de fato iria acontecer!
Minha mãe costumava dizer: “trate o outro como você deseja ser tratada!”
Beijos
“todo mundo entende de tudo conforme estudos jamais realizados”… hahahahaha… AMEI!
Seus posts são ótimos.
Obrigado, por trazer tantas reflexões importantes!
Espetáculo. Ser honesto básico. Minha mãe partiu o ano passado, mas seus ensinamentos serão eternos e sei que ela recebeu de sua mãe que recebeu da mãe. Tipo isso mesmo: passa de geração em geração.
Lembro de uma ocasião em que passamos uma fase muito dificil financeiramente.
Nunca passamos fome, mas essa fase foi dura. Minha mãe tinha começado a trabalhar (quero dizer: voltado a trabalhar depois te ter itdo os 5 filhos, exatamente pela dificuldade).
continuando… Não tínha o dinheiro para o papel higiênico e somos da época em que o pão vinha no saco de papel. Ela amassava o saco de papel e colocava no banheiro, eramos crianças, mas lembro como se fosse hoje e não me envergonho de contar, pois sei que muitas pessoas passam por isso. Estou contando toda essa particularidade porque o exemplo dela foi sublime. Ela trabalhava em um Motel perto de casa como camareira. Trabalhava a noite para poder cuidar da gente na parte da manhã e dormir um pouco.
Podeira ter trazido para casa quantos rolos de papel quizesse, pois as camareiras não passavam em revista.
O período do saquinho de papel de pão foi curto, mas a aula da minha mãe será eterna.
Olá Patrícia…. Espero que esteja tudo bem com vc! Tá sumidinha do blog mas torço para q seja um bom motivo. Beijos. Rosilene Peralta.
Olá, Rosilene!
De fato tive de parar um pouco com os posts devido às demandas de fim de anos que, graças a Deus, estão bem altas. Mas aos poucos a gente vai dando conta! bjs