Esta visão vai mudar a sua vida financeira

Endividamento, orçamento apertado e uma pressão que leva ao limite da vida financeira. Veja o que fazer para sair desse ciclo e ter um futuro mais seguro, hoje!

Eu sou você amanhã!

Só quem já passou pela experiência de não ter dinheiro para nada, estar coberto de dívidas e envolvido em um ciclo vicioso que parece não ter fim, sabe o quanto é frustrante viver assim.

A sensação de impotência é iminente, afinal, é como se estivéssemos correndo com todas as forças, mas sem sairmos do lugar. Se fôssemos traduzir a vida financeira da maioria dos brasileiros em uma imagem, provavelmente seria esta abaixo.

Se você está passando por uma situação semelhante e acha que não há solução, saiba que eu já senti isso na pele e posso dizer que existe saída. E mais: esta pode ser a sua oportunidade de deixar um legado inspirador para muitas pessoas. Sim, tudo isso é perfeitamente possível!

Vou lhe contar a minha experiência pessoal, estágio por estágio, e como você pode mudar a sua vida financeira a partir de atitudes simples, começando hoje mesmo. Vem comigo?

Estágio 1: Gastar tudo que recebe

Durante a maior parte da minha carreira profissional, tive um salário acima da média, mas mesmo assim, não conseguia juntar dinheiro. Eu era do tipo que gastava todo o salário dentro de 30 dias, afinal de contas, logo receberia outro. Eu não tinha dívidas, mas também não tinha nada!

Basicamente, os meus gastos aconteciam sem nenhum planejamento, ou seja, quando aparecia algo legal, eu comprava. Que mal poderia haver nisso se eu tinha a vontade e o dinheiro, não é mesmo? Mas a questão é que, depois de um tempo, percebi que se continuasse assim não chegaria a lugar algum.

Sempre pensava que o mês seguinte seria diferente, porém, como repetia as mesmas coisas, o resultado era igual. Minha justificativa passou a ser igual a de muita gente: “amanhã eu mudo, hoje não dá”. Só mais tarde que eu chegaria à conclusão de que estava completamente equivocada!

Estágio 2: Gastar além do que recebe

Ao ver outras pessoas que ganhavam menos do que eu, mas conseguiam viajar, tinham carro e viviam de uma forma mais confortável, comecei a achar que eu deveria, no mínimo, ter o mesmo que elas tinham. Porém, o meu erro foi acreditar que eu poderia conquistar o que elas tinham sem fazer o que elas faziam.

Essas pessoas economizavam, não compravam tudo o que viam pela frente e, além de fazerem planos, se mantinham fiéis a eles. Eu até fazia planos, mas bastava aparecer uma chance de gastar em outras coisas e eu não era capaz de dizer não para mim mesma.

Até que decidi que queria um carro, mas na época, não havia financiamento para comprar a prazo. Era à vista e ponto final. Para não perder aquela oportunidade, pedi dinheiro emprestado para a minha mãe. Essa foi a primeira vez que gastei mais do que ganhava e, depois disso, não parei mais!

Esse comportamento de gastar antes de ganhar passou a fazer parte da minha rotina financeira. Eu continuava gastando e rolando a dívida com a minha mãe para o mês seguinte e, a partir daí, me acostumei a ter uma dívida rondando o meu orçamento.

Estágio 3: A frustração de viver no aperto

Apesar de amar o meu trabalho, não precisou de muito tempo para perceber um certo desânimo só de saber que o dinheiro que eu receberia no mês seguinte já havia sido gasto no mês passado…

Quando as pessoas me perguntavam o que eu havia feito com o dinheiro, eu dava respostas que, no fundo, não eram as verdadeiras razões. E, dessa forma, eu tentava me convencer de que o erro não estava em mim, mas em algo ou alguém, logo, eu não podia fazer nada.

Comecei a apertar o cinto e, sem poder comprar mais nada, a vida ficou bem chata.

Estágio 4: Mais corda para se enforcar

Eis que o gerente do banco me ofereceu algo que pareceu tão maravilhoso que aceitei na hora: cheque especial! Agora, eu poderia continuar gastando porque havia “mais dinheiro disponível”.

Mal sabia eu que aquela era a porta de entrada para a famigerada roda dos ratos, tão bem representada pela imagem anterior. E, falando em imagem, esta abaixo reflete os níveis de pensamento que passaram a rondar a minha mente.

Havia momentos que eu simplesmente ignorava a minha situação, outros em que ficava nervosa e culpava terceiros e, na maior parte do tempo, sentia medo do futuro. Afinal de contas, se eu perdesse o emprego ou tivesse qualquer emergência, mesmo ganhando bem, ia ficar ainda mais enrolada.

Estágio 5: O começo da mudança

Entendi que só apertar o cinto não era suficiente, então, comecei uma atividade de renda extra. Passei a vender coisas na empresa onde trabalhava e isso fez toda diferença. Não só no meu orçamento, mas no meu ânimo como um todo.

Vi que havia como sair daquele ciclo e que, com planejamento, eu poderia mudar minha dinâmica com o dinheiro e ter uma vida mais tranquila em todos os sentidos. Deu certo e nunca mais parei! A partir daí, mantive uma vida mais equilibrada, mesmo dando uma derrapada de vez em quando.

Estágio 6: Depois da calmaria veio a tempestade

Com a nova mentalidade, passei a ter uma vida mais confortável: tinha todas as contas em dia, morava numa casa legal (embora alugada), tinha um carro zero quilômetro, um guarda-roupa bacana, viajava para o exterior, frequentava bons restaurantes etc.

Ou seja, a vida estava calma, tranquila, equilibrada, mas… eu estava insatisfeita e queria tirar meu maior sonho do papel: ter meu próprio negócio.

Sem planejar, abraçando uma oportunidade repentina, investi tudo o que tinha em um comércio atacadista que, infelizmente, não deu o retorno esperado.

Cometi tantos erros por não ter me preparado para administrar meu negócio que, em menos de um ano, adquiri uma dívida astronômica, o que seria hoje cerca de R$ 750 mil. Sim, uma fortuna!

Minha situação nunca tinha sido tão ruim e eu simplesmente não sabia o que fazer. Sem comércio, sem emprego, sem dinheiro, sem amigos, sem rumo. Parecia que nunca mais sairia daquela confusão… Foi desesperador!

Estágio 7: Depois da tempestade veio a volta por cima!

Quem me segue a mais tempo aqui no blog sabe que consegui quitar todas as dívidas e, com o conhecimento que aprendi nesse processo e tudo o que tenho estudado até hoje sobre finanças, acabei me tornando educadora financeira.

Hoje, além deste blog que completou recentemente 13 anos, tenho cinco livros lançados, dou palestras em todo país (e fora dele), apresento o JR Dinheiro no Jornal da Record, tenho uma coluna no Portal R7 e um dos maiores canais de finanças do YouTube.

Se eu tivesse que resumir em uma imagem toda trajetória de superendividada a especialista em finanças, seria mais ou menos como vemos abaixo.

Agora é a sua vez

Talvez você esteja se perguntando: “Mas, como isso vai acontecer se eu não tenho ideia do que fazer?” O objetivo deste post é justamente responder a essa pergunta de forma prática, didática e, principalmente, possível!

Eu e a MAG Seguros, nossa parceira quando o assunto é um futuro mais seguro, preparamos um e-book 100% gratuito com um passo a passo para você organizar sua vida financeira e planejar seus próximos objetivos.

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Melhor do que crescer na vida é fazer parte do crescimento das pessoas que são importantes para nós, você concorda?

Ah! E não esqueça de voltar aqui para comentar o que achou do material, combinado?

Eu espero você, nos vemos!

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