Mulheres que fazem a diferença – Sandra Lages
04/02/2015
Vocês já conhecem os posts com as Dicas da Sandrinha às sexta-feiras, mas hoje vamos contar um pouco da história…
Vocês já conhecem os posts com as Dicas da Sandrinha às sexta-feiras, mas hoje vamos contar um pouco da história dela. Confira!
Bem, que ela é minha irmã quase todo mundo já sabe, né? Mas para quem ainda não percebeu, ela é a mais velha! hahahahahaha! Tá bom, tá bom, ela também é mais alta… Que coisa!
Sandra teve muitos problemas na infância: via vultos, ouvia vozes que só existiam na cabeça dela, tinha pesadelos e, claro, por conta disso era extremamente medrosa. Não ficava sozinha e dava trabalho para tudo: para comer, para ir à escola, para fazer a lição de casa e não ia nem sequer ao banheiro sozinha. Entrar em casa quando não havia ninguém era uma missão impossível. Ela podia ficar sentada do lado de fora por horas e horas, até alguém chegar.
À noite, ela me perguntava se eu via o “homem no teto”. Eu não via nada e ficava brava, pensava que ela só queria me assustar, mas na verdade, quem ficava apavorada era ela. O tal homem não tinha rosto, mas usava uma capa preta e uma cartola e, às vezes, ela o via tirando suas bonecas do lugar. Mesmo no calor, dormia com um cobertor bem grosso, xadrez, em tons de marrom e bege, e cobria até a cabeça tentando não ver aquela imagem, mas quando caía no sono, lá estava ele novamente…
Minha mãe a levava em todos os lugares que indicavam, em benzedeira e até a batizou na umbanda, mas nada adiantou. Cada vez mais ela se achava inútil e incapaz de fazer as coisas mais simples por conta própria. Continuava com medo de tudo e era super tímida.
Aos nove anos ela começou a ajudar em um salão de cabeleireiro do bairro, assim se distraía um pouco e preenchia o tempo. Na adolescência, mesmo quando arrumou um emprego no centro da cidade, sua autonomia era pouca. Minha mãe tinha que acompanhá-la até o ponto de ônibus, pois ela morria de vergonha de estender o braço para o ônibus parar. Quando minha mãe não podia ir ela ficava tentando me convencer a ir com ela. Não se sabe de onde ela tirou o fato de “ser ridículo” dar o sinal, mas ela era capaz de perder o ônibus a ter que levantar o braço…
Carregar uma sacola? Nem pensar, era ridículo! Abrir um guarda-chuva? Ridículo! Ela criava bloqueios para si mesma e vivia dentro dessas regras sem pé nem cabeça.
Aos 13 anos começou a namorar seu marido (neste ano completarão 27 anos de casados e mais de 30 juntos). Mas lá estavam as regras sem sentido: ela morria de vergonha de que ele a visse comendo… Era ele chegar e ela abandonar o prato alegando não estar com fome.
O namoro foi muito conturbado. Além das “regras” que ela se auto-impunha, ele criou muitas outras, pois era ciumento ao extremo. Ela mal podia olhar para o lado que ele já achava que era “para alguém”. Muitas de suas roupas foram encostadas, pois ele não aprovava e não a deixava vestir. Falar com alguém, ainda que fosse uma amiga, também podia render uma briga feia. Tudo era motivo de briga e todo mundo via que, cada vez mais, tudo o que ela fazia era um problema…
Em vez de abrir seus horizontes, ela ficava cada vez mais fechada, oprimida e sem poder dividir suas angústias com ninguém. Mas aos 16 anos houve uma virada em sua vida. Na semana que vem vamos saber! Por enquanto deixo essa foto que fiz de um almoço no ano passado em Porto Alegre.
Nos vemos!
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Olá Paty, que forte o passado da dn Sandra.
Estarei aguardando para ver a virada.
Oi Paty quero dizer que amei seus livros e seus posts tem me ajudado muito…adorei te conhecer,vocé é muito bacana mesmo, te vi la no templo lembra que voce disse que sou pequena como você? ☺beijos
Lembro sim. Estava esperando vc aqui!
Bom Dia…ah não acreditoooo, esperar ate semana que vem…kkkkk…
Gosto da Sandra !!!
Beijos meninas lindas e blindadas !!!
Uau!! Na próxima semana eu volto respirar…. tensão total!! Na vida no próximo capítulo sempre somos surpreendidas pelo “a mais” de Deus!
Beijos prás duas!
Caramba!
Nunca imaginei que o testemunho dela fosse assim, rsrs
Muito bacana saber que ela conseguiu vencer tantos obstáculos, medos, inseguranças. E hoje é um exemplo. Me identifiquei com algumas coisas. Pois minha infância também não foi um mar de rosas.
Mal posso esperar pela continuação 🙂
Beijos
Nossa….realmente esta virada era necessária….só JESUS!
Ahhhhhh, curiosa pra saber….até posso imaginar..
MUito forte. Me identifico com muitas coisas que aconteceram com ela.
Sandra,estou surpresa com sua história de vida.Me identifiquei muito com a sua timidez,principalmente na parte de puxar a cordinha pro ônibus parar.Pensei que só eu tinha sido assim.
Paty aguardando o desenrolar da história,a melhor parte,a parte de jesus.bjos!
É horrível sentir tdo isso que a Sanda sentia…me identifico muito com tdo q ela se restria…e até vou mais além.Eu tinha vergonha de ir no mercado ou farmácia comprar meus absorventes,tdo era minha mãe. E quando cheguei aqui em São Paulo que uma das minhas irmãs me pediu pra ir na feira com aquele carrinho de mão???
Patrícia!!! Essa história é muito parecida com a da minha irmã também, pena que até hoje ela ainda se nega a conhecer O Deus Vivo e se lançar nos braços DEle.
Mas, o mais interessante é que essas características de sua irmã em que ela impunha-se regras e achava atos simples serem ridículos, acabei me lembrando de mim. Isso mesmo, eu também me impunha mil e uma regras, essas que contou eram algumas idênticas, porém havia mais… Como, por exemplo, levantar da cama e entrar em qualquer lugar sempre com o pé direito, isso sim é ridículo!!! Infelizmente são atitudes e características de pessoas problemáticas espiritualmente, como eu fui. Era insegura, com complexos de inferioridade e muitas, mas muitas regras ridículas que faziam parte da minha vida.
Fico muito feliz por apenas contarmos isso (eu e sua irmã) como um espelhamento do antes e depois, o que ainda não pode ser compartilhado por outras pessoas, como a minha irmã. Mas acredito que em breve terei algo maravilhoso para contar da ação de Deus na vida dela e do quanto ela se arrependerá de não ter dado ouvidos antes! E certamente seremos uma dupla, como você é com sua irmã, de mulheres que também fazem a diferença! Grande abraço.
Bem, assim como dn Sandra, também fui eu. Tinha medo de tudo. De ficar sozinha em casa, do escuro, da noite, de tudo, só não tinha as manias, mas não gostava que ninguém me visse comendo por eu ser gordinha, o que alimentava mais ainda minha baixa-estima. Por eu ver vultos e ouvir vozes, sentir pessoas me arranhando, jogando o lençol em cima de mim, acordar de madrugada gritando e correndo porque alguém sombrio me perseguia, fui achando que a comida era meu refúgio, mas depois de me empanturrar me sentia culpada e assim eram todos os dias. Mas graças a Deus, assim como dna Sandra teve uma virada eu tb tive. E aos 11 anos entrei pela primeira vez em uma Universal e de lá jamais saí até hoje aos 33 anos.
Sempre bom ouvir os testemunhos, em alguma coisa sempre nos ajuda.
No aguardo do término da história..
Beijinhos
Eu tenho o privilégio de conhecer a dona Sandra ela é um amor de pessoa super dedicada e não tem medo de falar de Jesus para todas as mãezinhas aqui do estado!
Quantos problemas… achei tudo muito forte. Graças à Deus que hoje ela é diferente! Assim eu creio porque D. Patricia Lages ainda não contou o testemunho completo, né? E também porque se ela não tivesse mudado de vida não estaria escrevendo nesse blog.
A foto que a Sra. aparece junto com ela é em Israel?
Nossa que incrivel! Realmente estou surpresa, porque nunca imaginei que a Sandrinha tivesse passado por isso na sua infância! Quem a vê tão bem assim, nem sequer imagina! Que grande testemunho! Bjs
Ebaaaaaaaaa!! Vamos aguardar para o Final … Deve ter sido uma grande volta por cima de tudo isso! Lembrei da minha infancia … Morria de medo de atravessar o corredor que tinhamos em casa =o.O= Hoje sou livre Graças ao Sr. Jesus! Bjos!
Anciosa pra o final
COMO ME IDENTIFIQUEI COM ALGUMAS COISAS DA SUA IRMÃ, MUITO FORTE CURIOSA PRA SABER COMO FOI A TRANSFORMAÇÃO
Nossa, estou bem curiosa pra saber o restante da historia! Pois, a cada leitura dos seus posts, tenho a oportunidade de aprender algo…Bjs Patrícia!!!
também me identifiquei,lembrei da minha inf]ãncia o medo que sentia quando a noite chegava,para mim dormir muitas vezes,mesmo com a luz acesa meu pai precisava segurar a minha mão,era terrível,só o SENHOR JESUS foi capaz de mudar a minha vida quando tudo parecia perdido,aguardo a continuação,bjs
Oi Paty! Nossa conforme lia o texto, me quando era mais nova, tudo eu tinha medo e bloqueava a minha vida. Andava com pessoal de escola até mesmo quem vivia na porta, eu só agradava eles, pensava, não podia ver minha família na rua, ir ao mercado, Shop..RRestaurante, lavar quintal com minha tia, nossa tinha uma vergonha parecia que eles estavam vendo, eu tinha vergonha da minha família. Até msm na rua parecia que meus “amigos” estava por perto Eu não gostava de nem fazer outras amamizades da minha idade. Affff quando olho para trás qt tempo perdi, até mesmo na escola não aprendia nada. Mas graças a Deus amadureci, estou na Iurd lutando pela minha vida com Deu, mas estou bem mais contente, não preciso ficar mais me bloquear para ser feliz, Deus tem me ajudado. Amo visitar seu blog. Tem sempre algo para aprender bjo grande 🙂
Olá Patricia, os teus livros e posts têm acrescentado bastante na minha vida, não só na parte financeira mas também em outras áreas. Me identifico muito com o testemunho da Sandra, também na minha infância e adolescência tive pesadelos, sentia muito medo, era tímida ao ponto de não conseguir ficar num lugar com mais pessoas e pior a tristeza era tão profunda que não conseguia sorrir. Hoje tenho uma nova vida e o passado ficou para trás. Aguardo com expectativa a continuação. Beijinhos
Paty amo seu blog e vc sempre me inspiro nas suas postagens. Mas com essa postagem de sua irmã me indentifiquei muito com ela tive os mesmos problemas q ela na infância estou louca para saber o fim da história bjss
Muito bacana ler sobre a história de vida da dna Sandra, seu testemunho está sendo muito forte, aguardando anciosa pela grande virada. 🙂
Bom dia, meu nome é stephanie, e é triste VC olhar a história de outra pessoa e se encaixar certinho nela. Tenho 30 anos e desde menina tinha muito medo de tudo. Era muito tímida e na escola quase não tinha amigas, sempre alvos de pessoas ruins. Vergonhosa demais. Calada e introspectiva. Parece que tudo que punha a mão não dava certo. Hoje estou com meus 30, e continua meu medo, pensamentos estranhos que vem sem querer. Sou casada pela segunda vez e parece que não ta dando certo. Estou grávida. E me sinto muito triste. Queria que alguém pudesse me ajudar. E desculpe se escrevi aqui é que as vezes a dor é grande.
Oi, Stephanie. A Sandra pediu para avisar que irá responder ao seu comentário assim que possível, OK? Fique tranquila, vai dar tudo certo! 😀
Olá Stephanie, vou lhe escrever para o e-mail que vc deixou registrado, por favor dê uma olhadinha na sua caixa de e-mails. Beijos.
Muito interessante essa história.
Minha filha mais nova teve essas perturbações durante os 5anos q esteve afastada de DEUS durante sua pré adolecencia apartir dos 10 anos de idade via monstros,extra terrestres com disco voador e tudo,quando chegava da escola ficava horas do lado d fora do portão de casa até anoitecer esperando alguém chegar pra ñ ficar sozinha.depois de tantos terrores e farta de tantos medos,inseguranças,e viver se escondendo d coisas q só ela via,dos pesadelos e d dormir com a cabeça coberta com cobertores mesmo no verão,ela decidiu voltar pra jesus q desde então a livrou d todo seu tormento e fez dela uma jovem segura,corajosa e feliz.fazem quase 5 anos q ela orienta jovens q estão como ela esteve no passada.há 5 anos DEUS a tem usado pra alcançar e mostrar a luz pra muitos jovens atormentados.há 5 anos q ela pela bondade d DEUS recebeu a unção de obreira e tem recebido DELE a honrra d serví-LO! ELE é +q d +né???
Me identifiquei muito com a história de vida de sua irmã. Creio que vencerei também os obstáculos que ainda precisam ser vencidos em minha vida. Já mudei muito, também faço parte do Godllywood e sei que vai arrebentar!
Olá… me identifiquei com a infância fa Sandra. Mas Jesus me resgatou. Estou curiosa, mas ja imagino o quão abençoada ela é hoje. Bjs