Como posso ajudar?
07/01/2022
Essa pergunta deveria ser mais frequente no nosso vocabulário, mas é preciso entender o que ela quer dizer! Significado muda…
Essa pergunta deveria ser mais frequente no nosso vocabulário, mas é preciso entender o que ela quer dizer!
Significado muda tudo
Talvez você já tenha se prontificado a ajudar muita gente e tenha até sofrido com a ingratidão.
É comum ouvirmos pessoas dizendo que fizeram isso e aquilo por alguém e que aquela pessoa nem sequer disse “obrigado”.
É claro que há muita gente ingrata mesmo, mas o que quero trazer no post de hoje é o outro lado dessa moeda.
Para isso, aqui vai uma pergunta:
Será que você ajudou da forma que quis ou da forma que a pessoa precisava?
É disso o que se trata o “como posso ajudar?”, ou seja, de fazer o que a pessoa está precisando e não aquilo que você quer fazer, da forma que você acha melhor.
Vou citar alguns exemplos reais, um meu e outro de uma amiga.
Eu te ajudo, desde que você faça o que eu quero
Quando eu era criança, passamos muita dificuldade financeira, o que incluiu termos água e luz cortadas várias vezes, chegando até a passarmos fome.
Havia pessoas que ficavam com pena de mim e da minha irmão e se ofereciam a ajudar, dando alguma comida e até oferecendo de pagar as contas de água e luz atrasadas.
O problema é que elas impunham condições, tais como, colocar o meu pai para fora de casa, pois ele não ajudava em nada.
Realmente ele não ajudava em nada e sobrava tudo para a minha mãe, mas eu e minha irmã éramos apenas crianças e não tínhamos nada a ver com aquilo tudo.
Por conta de que minha mãe não aceitava que nós ficássemos sem pai em uma época que isso era um escândalo (lembrem-se que eu estou prestes a fazer 50 anos!), as pessoas não ajudavam.
É importante salientar que ninguém tinha obrigação de nos ajudar com um centavo que fosse, porém, o que quero destacar aqui é que o interesse não estava em ajudar, mas sim, em ditar regras na vida dos outros.
Ninguém passou mais apertos com o meu pai do que a minha mãe, mas ninguém tinha o direito de impor a ela como conduzir sua vida.
No fim das contas, o que as pessoas queriam mesmo era dizer que a culpa de tudo era dela, tipo: “Nós não te ajudamos porque você é quem arrumou esse problema!”
Hoje eu até agradeço por não ter tido ajuda alguma, afinal de contas, foi assim que a gente aprendeu a se virar sem contar com terceiros.
Então, se você realmente quer ajudar alguém (e pode), faça o que ela precisa sem impor as suas condições.
Desculpe, mas isso eu não faço!
Ao ter seu primeiro filho, assim como toda marinheira de primeira viagem, uma amiga se viu assoberbada depois que deixou o hospital.
Cuidar de um bebê sozinha e ainda ter que estar com a casa arrumada para receber as visitas que chegavam a qualquer hora do dia (e da noite) não é uma tarefa fácil.
Cada um que aparecia queria pegar o bebê no colo, mas até uma pessoa como eu, que não entende nada de bebês, sabe que isso não é legal.
Primeiro porque o bebê não deve se acostumar a ficar o dia todo no colo de alguém.
Segundo porque a mãe precisava estabelecer a rotina de sono, alimentação, banho etc. e as visitas não queriam saber se a criança estava dormindo ou não.
E terceiro porque tem gente que nem a mão lava para segurar um bebê!
A casa estava de pernas pro ar até que uma parente (depois comentar bem alto que a casa estava uma “zona”) perguntou: “Quer ajuda?”
A mãe agradeceu e pediu que ela desse um jeito na cozinha, pois as próprias visitas tinham feito uma bagunça.
Mas a resposta foi a mais inesperada possível: “Cozinha eu? Desculpe, mas isso eu não faço nem na minha casa! Se for para segurar o bebê enquanto você arruma, vá lá…”
Será que a intenção era mesmo ajudar?
Ajuda é o que o outro precisa e não o que queremos fazer
Quem em 2022 nós possamos pensar mais a respeito do significado das coisas para não ficarmos apenas repetindo as coisas automaticamente.
Para isso, anote essas dicas:
- Só pergunte o que realmente tiver intenção de ouvir a resposta. Não pergunte por perguntar.
- Ofereça ajuda quando realmente tiver a intenção de ajudar.
- Não dê palpites sobre coisas que não pediram sua opinião.
Na semana que vem falaremos mais sobre o significado das coisas.
Você já teve uma experiência onde mais atrapalharam do que ajudaram?
Conte-nos nos comentários!
Nos vemos!
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Excelente reflexão! Obrigada.
Boa noite meu nome é Elismar eu gostaria de saber mas sobre . Registrato a lista suja do banco central . Pos já paguei todas as minhas dívidas . mas quando eu fui comprar um terreno o meu nome não passou porque o meu escore era baixo para não perder o terreno eu tive emprestar um nome . De um conhecido eu passei por esse constrangimento. E os bancos não mudam crédito . Eu gostaria de ajuda?
Os bancos podem ou não conceder crédito, isso é totalmente a critério deles.
Patrícia, quero cumprimentar vc por esse post! Sou sua fã e adoro o seu jeito de ver o mundo. Mas esse post em especial representa tudo o que faço na vida, leia-se ajudar no que posso, da forma como a pessoa quer ser ajudada. É isso é muito difícil, não cobrar, não criticar e até aguentar críticas de quem quer estabelecer regras para tudo e para todos. Parabéns por começar o ano com esse post necessário! Obrigada
Bom dia.
Que assunto amplo para reflexão.
Realmente falamos as vezes por educação, mas não para ajudar como precisam e sim, fazemos o que pensamos que estamos ajudando.
Mas no meu caso, o que tenho trabalho com a ajuda do Espírito Santo, é o não dar palpites…..
Fica quieta e cale a boca, é o que eu vejo Ele me ensinando muitas vezes. Graças à Deus pela Grande Misericórdia Dele em ter paciência em ensinar à este ser.!!
Att mais.
Bom dia Paty,
Sim, em 2019 fiquei desempregada e numa situação bem difícil, complicada mesmo.
Vendi um plano de saúde na época, e a administradora não aceitou por serem bebês gêmeos, e uma havia ficado internada para ganhar peso.
Bom, eu tinha gasto só parte do pagamento, pois aprendi na prática que venda de planos de saúde por adesão, só devemos gastar a comissão depois que o plano for implantado, enfim, tive que devolver o dinheiro para cliente e aí foi o problema da “ajuda”, uma amiga vendo minha tensão para completar a diferença e poder devolver o valor a cliente, me emprestou o dinheiro e combinou que quando eu vendesse novamente, devolveria o valor emprestado. Não consegui mais vendas, e graças a Deus arrumei um trabalho com salário fixo, e comecei a me organizar para pagá-la, ao que ela nem esperou o prazo que ela mesma me deu e me mandou um texto e áudios desaforados pelo celular. Paguei minha dívida e a “amizade” acabou e aprendi essa lição do texto acima na prática, nem sempre é a melhor saída receber “ajuda”. Bjs,
Bom dia, Paty!
Uma época que meu pai estava desempregado, a mãe de uma amiga da escola começou nos doar a cesta básica que ganhava.
Só que começou querer saber da nossa vida por se ver no direito de nos controlar.
Agradeci e abri mão da ajuda.
Bom dia! Que benção os seus relatos. Já fiz um pouco disso e também recebi. Porém, amo ajudar as pessoas e vê-las felizes. Estou sempre passando os seus vídeos e fazendo comentários. Deus te abençoe grandemente.
Bom dia! Ótima reflexão! Eu sempre fui muito independente, muitas vezes preciso de alguma ajuda , porém sempre acho que o outro tem que saber e não peço, ou seja nunca tenho ajuda, culpa do outro? Não, culpa minha, por achar que o outro tem que saber minhas necessidades , sendo que cada um ver a vida de uma forma diferente. ??
Na verdade, pouquíssimas vezes recebi ajuda ou oferta de ajuda para alguma coisa. O artigo de hoje MN e fez parar para pensar. Sempre procurei auxiliar no que era possível amigos e familiares. Mas nunca raciocinei dessa forma. Sempre foi no piloto automático. Tomara que que não tenha pisado na bola com ninguém ???.
Perfeito!!! Amo seus artigos você inspira muita gente a querer ser diferente, cada ensinamento tem servido para crescimento.
Admiro muito você sua inteligência competência.
Deus te abençoe.
Patrícia!Muito bem colocado a questão de ajudar,acontece muito a situação,eu ajudo mas precisa fazer algo,tbm já vivi isso por causa de meu pai!Ainda bem vencemos !
olá, parabéns pelo post, nos leva a fazer uma reflexão de como podemos ajudar o nosso próximo de forma em empática. me identifiquei com sua história, pois quando criança também passei por varias situações semelhantes a sua. os meus pais não tinham condições financeiras para o sustento da família, e vivíamos uma vida miserável que tínhamos que dividir um ovo entre eu e minha irmã. os parentes até ajudavam mais não da forma que minha mãe precisava e sim como eles achavam que deveriam ajudar.
Como dizem pelas bandas de cá onde moro, ” É prá lascar”!
Só Jesus na causa.
Muito inspirado, amo seus conselho financeiro
Oi Patrícia!
Esse exemplo das visitas quando a mãe acaba de ganhar o bebe é um dos melhores.
Depois de 2 experiências, hoje eu não visito mães que ganharam bebes logo que eles nascem.
Tenho certeza que passo a impressão de grosseira ou mal educada, mas não estou nem aí.
Sei bem o quanto é insuportável ter que receber visitas, ainda mais quando não tem uma pessoa para te ajudar.
Minha sogra e minha mãe estiveram comigo nos 2 bebês que tive, mas acredite, sempre tinha o incômodo dos horários, como você mesmo citou.
Amo ver que as sus dicas estão em letras pequenas, parece os contratos que lemos e que devemos prestar bem atenção no que estão escritas nelas. hahaha.
Beijos querida.
Sim, no dia 05.01 minhas mãe e irmã estavam conversando sobre algo e sem que me perguntassem dei minha opinião me deu mal kkkkkkkk hoje eu tô rindo, mas me chateei por achar que elas foram mal educada, mas na verdade eu que fui, depois vi isso e aprende a terceira lição na prática. Algo que levarei não só pra esse ano mais pra toda vida ?
Boa tarde
O que vemos é isso mesmo
As pessoas perguntam se está precisando de ajuda falam por educação, mais no fundo não querem ajudar em nada.
Abraço
Maria José
Sim, isso é muito comum, infelizmente! Mas eu sempre me policio e, e graças a Deus tenho este “semancol” com outras pessoas, diferente outras pessoas comigo. Mas, mudando a mim, já é um passo.
Muito bom. Vigiando a nós mesmas já é um avanço. Concordo.
Muito bom. Lembro de duas situações em que achei que tava ajudando, mas na verdade queria “impor” uma solução que funcionou para mim. A primeira: guardei todo meu material do curso de inglês porque certamente meus irmãos iam querer e assim iam me agradecer por economizar no material. Afinal, todo mundo “tem que” saber inglês. Meu irmão é um empresário de sucesso e nunca precisou desse material. O outro foi querer a família inteira concursada porque esse era o melhor caminho. Como assim? Melhor caminho para quem? Enfim, hoje tento prestar atenção na necessidade da pessoa e ajudar como ela quer que eu ajude. Difícil porque a vaidade nos move a querer mostrar uma solução melhor, mas só quem vive sabe o que é melhor para si. Gratidão pela reflexão.
OLÁ, PATY, BOA TARDE!
ÓTIMA REFLEXÃO, COMO SEMPRE.
NÃO PERDEMOS EM FICAR CALADOS, ESTOU APRENDENDO A ME CONTER , RSRS.
ESSAS 3 DICAS VALEM OURO.
BJOS
Todos seus posts q tenho recebido e lido são objetivos, simples, porém muito práticos! Edificantes! Obrigada!