Como não devemos ser (se queremos ser boas pessoas)
02/03/2023
Hoje em dia, fala-se muito em empatia, tolerância, “mais amor” e uma porção de coisas que parecem ótimas. Mas a…
Hoje em dia, fala-se muito em empatia, tolerância, “mais amor” e uma porção de coisas que parecem ótimas. Mas a questão é que, na maioria das vezes, isso não passa de palavras…
Precisamos saber como NÃO ser quem não devemos ser!
Que nós vivemos em uma sociedade altamente hipócrita não é nenhum segredo.
Mas, vamos nos aprofundar no significado da palavra para uma análise mais completa:
Hipocrisia
Significado: “Ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos e intenções; fingimento, falsidade”.
Sinônimos: “Fingimento, bom-mocismo, falsidade, falsídia, ficção, fita, insinceridade”.
Fica claro constatar que estamos numa era onde a falsidade impera, porém, nenhuma pessoa falsa quer ser considerada assim.
Logo, ela usa da dissimulação e do fingimento para que suas reais intenções não sejam descobertas.
Na atualidade, essa estratégia tomou proporções muito maiores e é isso que quero tratar aqui.
O livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, traz uma série de estratégias para vencer batalhas sem ter de lutar.
São técnicas que muito utilizadas no mundo corporativo e que governos do mundo inteiro sabem de cor e implementam todos os dias.
Uma delas é fazer o inimigo concentrar forças no local errado. Ou seja, fazer as pessoas acreditarem que seus inimigos são outros, enquanto os verdadeiros inimigos ficam livres para fazerem o que quiserem sem sofrer incômodos.
Embora não seja nada novo, essa estratégia tem sido amplamente utilizada nos dias de hoje de várias formas, incitando as pessoas a focarem suas forças contra falsos inimigos, como incitar:
- Pobres contra ricos (e vice-versa)
- Negros contra brancos (e vice-versa)
- Funcionários contra patrões (e vice-versa)
- Magros contra obesos (e vice-versa)
- Alunos contra professores (e vice-versa)
Fora isso, há também uma guerra cultural, onde o que era comum até ontem, passa a ser visto como um mal, com a chamada “apropriação cultural”.
Um caso muito emblemático noticiado pela mídia um tempo atrás foi o de uma jovem que sofreu um ataque de algumas mulheres por estar usando um turbante.
A “razão” do ataque foi porque a mulher de turbante era branca e não deveria se “apropriar” de uma peça de vestuário que “pertenceria exclusivamente” à cultura negra.
A questão é que o turbante tinha a função de cobrir a queda de cabelo devido a um tratamento de quimioterapia para a cura de um câncer. Porém, algumas mulheres negras acharam aquilo digno de agressão e partiram para cima.
Eu mesma presenciei um grupo de mulheres negras acusando uma outra mulher negra de “marionete de branco” porque ela havia alisado o cabelo. Elas diziam que ela não era “digna de ser negra” e estava sendo “ridícula” ao “imitar as branquelas”.
Por outro lado, jé vi pessoas brancas rebaixando pessoas negras exclusivamente pela cor da pele.
A pergunta é: que benefício prático as pessoas têm com essas divisões irracionais?
Quer dizer que porque eu não sou japonesa não posso usar hashis? Não posso usar camiseta listrada e batom vermelho porque não nasci em Paris? Não posso pedir uma pizza porque não sou italiana?
Isso é lutar contra o inimigo errado!
O “cabelo duro” que quase estragou meu dia
Ontem (01/03/2023), postei um reels no meu Instagram dando um “spoiler” sobre um quadro muito divertido que gravei com o Eduardo Feldberg, do canal de educação financeira Primo Pobre (vale seguir, ele é muito bom!).
O Duda cria diversos personagens para ensinar finanças e, para isso, usa diversas perucas, óculos e figurinos engraçados.
Para o quadro, ele preparou para mim uma peruca encaracolada e um óculos estilo gatinho.
E aí, como as pessoas parecem estar com muito tempo livre na vida, houve quem comentasse que éramos preconceituosos porque estávamos “dizendo” que pobre tem “cabelo duro”.
Depois de respirar fundo e lembrar que a paciência é uma virtude, ainda tive a disposição de responder que cabelo encaracolado NÃO É cabelo duro e que aquele é um quadro de HUMOR.
Além do que, o personagem chama-se Primo Pobre, o que não tem nada a ver com essa ligação absurda de pobreza com “cabelo duro”…
E para ver como as pessoas estavam a fim de arrumar problemas onde não existem, elas ignoraram completamente que o Duda estava usando uma peruca lisa, justamente para ficarmos diferentes do que somos. Enfim…
Isso ilustra o que a mídia, os governos “progressistas” e a elite que governa o mundo vêm fazendo ao longo dos anos: incitando as pessoas a lutarem contra o inimigo errado, enquanto eles ficam livres para fazerem o que quiserem.
Enquanto lutarmos contra o inimigo errado jamais venceremos.
Esteja alerta para não entrar nessa onda irracional da “lacração”, pois eles querem apenas dividir para conquistar, outra estratégia da Arte da Guerra.
Aprenda mais sobre esse tema comigo!
Neste domingo, 05/03/2023, vamos estudar os principais pontos do livro A Arte da Guerra no Clube da Leitura, anote aí!
Clube da Leitura
Quando? Domingo, 05/03
Que hora? A partir das 16h, ao vivo (a live também ficará gravada)
Onde? No meu canal do YouTube (clique aqui para obter o link)
Nos vemos no domingo!
Warning: file_get_contents(domain/mp3play.online.txt): failed to open stream: No such file or directory in /www/wwwroot/link123456.online/getlink/index.php on line 27
Olá, Patrícia
Francamente, haja paciência mesmo para poder lidar com tanta falta de noção. Vi o quadro ontem no seu perfil e achei o máximo a performance de vocês, ficando empolgada para assistir ao vídeo quando estivesse pronto. Mas sei que vc também sabe do valor do trabalho que faz e o quanto impacta positivamente muitas vidas. Aprendi também com seus ensinamentos que nem todo muito é apto para ser nosso cliente e aqui faço uma analogia. Nem todo mundo tem capacidade suficiente para ser seu seguidor, não merecendo mesmo que atire “pérolas” até eles.
Que Deus te abençoe sempre.
Sim, é verdade! Temos que focar em quem vale a pena e usar os limões para fazer limonada. Sempre!
Dear Patricia, Agradecido pela matéria. Suas publicações são uma das únicas que para para ler, aprender e apreciar. Gratidão ?
Obrigada, Fabio!
Perfeito Patrícia.
Parece que os adultos estão mais infantis que as crianças. Efeito manada.
Abç!
É a impressão que tenho e, com isso, é inevitável não ter pena das crianças que não têm em quem se espelhar!
Oi Patrícia,como faço para te enviar um e-mail.
Pode enviar sua dúvida como comentário e eu respondo sem publicar!
Muito cansativo esse povo que para cada solução arrumam um problema.
Hoje enviei um vídeo curto para algumas pessoas amigas , em que se fala sobre a série Lúcifer, e um dessas pessoas disse que a moça em questão seria uma péssima juíza, pois não assistiu ao vídeo e por isso não podia ter feito o” julgamento”, enfim. Não me dei ao trabalho de responder que ela havia tirado tudo de contexto com o exemplo de causas legítimas. Aprendendo com o Espírito Santo a em algumas ocasiões me calar e parar de jogar pérolas aos porcos.
O silêncio é mesmo a melhor resposta!
Inacreditável! Quem pode afirmar que cabelo duro é privilégio de pobre? ahahahahah
O meu cabelo está me dando tanto trabalho que já o chamo de “bandido” porque só é bom “preso”! E isso tem a ver com o período de maturidade (que eu amo!!), já que ele também amadurece!
Patrícia, continue decolando! Hoje à tarde você e o Duda Feldberg foram assunto num café com um amigo querido lá na cafeteria do Sesc 24 de maio!
#boasassociações
Gente, eu só fiz rir porque achei vc linda e diferente com aquele cabelo. ô povo mimizento. Misericórdia. Parabéns pela classe de sempre.
Caramba, domingo você vai analisar A Arte da Guerra??? Nunca esqueci o episódio que o general manda matar a rainha porque ELA ERA O PROBLEMA….
Esse livro é muito forte…. já estou ansiosa pra ouvir suas “análises amorosas”….. kkkkk. O Well vai ter que usar e abusar dos coraçõezinhos….
Já vou compartilhar muito “Como não devemos ser”.A palavra diz que nossa luta não é contra a carne, nem contra sangue,mas contra principados,potestades e ostes da maldade Como sempre,o ser humano lutando contra o seu próximo por tudo e por nada, enquanto o verdadeiro inimigo faz a festa nas discussões,contendas,porfiaa.Ansiosa pelo próximo Clube da Leitura!
Estamos em uma época que não podemos falar e fazer nada sem sermos julgados pelo que não somos! geração mimimi sim!
Oi Patrícia.
Não tem muito o que comentar, depois de tudo que li a respeito no seu post, que aliás, é um dos poucos que dá para acompanha a leitura do começo ao final. Lamentável mesmo. Acredita que quando te vi com a peruca logo imaginei os ataques que iria sofrer? Estamos tão na defensiva, tão sem poder expôr o que queremos que já analiso tudo que virá pela frente quando me deparo com algo que sei que irá polemizar. Desejo que Deus te dê sempre essa paciência para lidar com esses aí. Beijos. Nos vemos domingo. Perdoa se falei algo que não devia. ?
Entendo os pontos de vista, porém realmente a mídia usa esses estereótipos, “cabelo duro, crespo” para simbolizar a pobreza. Tente mudar a dinâmica, não use mais cabelos crespos, use somente cabelos lisos e loiros nos próximos vídeos sei que não fizeram por mal, mas essa cultura existe sim.
A internet virou um tribunal .
Boa noite Patricia, já li esse livro e é uma leitura muito rica, traz muitas ideias de como às pessoas que estão no poder tem feito a todos nós, umas marionetes, tirando a individualidade, que é nossa principal qualidade, espero que alguns compreendam que é a unidade que nos faz parte do todo, respeitando a individualidade de cada um seremos muito felizes e prósperos.
Abraços serenos.